segunda-feira, 20 de março de 2017

É tempo de abandonarem qualquer manifestação de conflito na vossa consciência


Amado El Morya, 20 de Março de 2005

EU SOU El Morya! Eu vim!
Amados, não me reconheceram? Escutem com atenção a minha vibração. Há algo que habita para lá de todas as palavras e imagens, e esse algo é a Realidade Divina que não pode ser confundida com qualquer outra coisa. Eu vim desta Realidade mais elevada para dar-vos o ensinamento seguinte.
Na minha última encarnação como El Morya, vim com o objectivo de transmitir, aos discípulos no Ocidente, uma parte do conhecimento secreto que tinha estado ao alcance apenas de alguns iniciados, desde os tempos da antiga Lemúria e Atlântida. O acesso a este conhecimento foi aberto apenas a alguns desses Iniciados, que encarnaram algumas vezes com o objectivo de manter acesa a chama da Verdade neste mundo de elevada densidade material.
Embora o Fogo do Verdadeiro Conhecimento nunca se tenha extinguido, ele só era acessível a um número muito limitado de pessoas, sendo que o seu acesso foi mantido bem resguardado de neófitos e leigos.
Nós, os três Conselheiros, El Morya, Kuthumi e Djwhal Khul, encarnámos no século XIX e tivemos a oportunidade de compartilhar parte desse conhecimento secreto. Conseguimos criar a “Sociedade Teosófica”, com o objectivo de disseminar esse conhecimento. Devido à atitude negativa do Ocidente em relação a tudo o que vem da Índia e do Tibete, considerando estes conhecimentos de inferior categoria quando comparados com as melhores mentes ocidentais da época, tivemos de agir através de mediadores capazes de receber e transmitir imagens e conhecimentos de acordo com a mentalidade prevalecente na época. O mediador que recebeu essa informação foi Helena Blavatsky, nossa fiel discípula e seguidora. Também utilizámos alguns indivíduos oriundos da aristocracia inglesa para ajudarem na difusão das nossas ideias.
Uma série de livros foram escritos sob a nossa inspiração. Revimos cuidadosamente todas as informações que iam ser publicadas para expor e explicar a Verdade. E, na verdade, todos os trabalhos publicados através de Blavatsky continham a Verdade, mas o material transmitido foi apresentado numa forma intencionalmente complicada, de modo que o acesso a essa Verdade só fosse possível às almas que dispusessem das chaves necessárias à sua identificação.
A nossa tarefa foi cumprida de forma brilhante. Deixámos na Terra a prova material dessa antiga Verdade sob a forma dos livros impressos por Blavatsky, embora a sua verdadeira autoria, na verdade, tivesse  sido nossa.
Conseguimos atingir o objectivo proposto. O pensamento criativo das melhores mentes ocidentais foi orientado na direção certa. E as sementes do conhecimento que havíamos semeado conseguiram germinar em muitas doutrinas esotéricas do século seguinte.
Não conseguimos transmitir os nossos Ensinamentos na Rússia. Embora este país fosse o que tivesse maior receptividade para os acolher, as forças da ilusão, que se nos opunham, aplicaram-se afincadamente em impedir que estes conhecimentos ficassem disponíveis para os russos. Assim, a sua divulgação na Rússia foi adiada por um século. 

E quando finalmente lá chegou, esse conhecimento já havia sido dissipado e tornado desinteressante por muitos outros ensinamentos que tinham sido transmitidos a partir do continente americano.
E embora o Conhecimento trazido por nós através dos trabalhos publicados por Blavatsky estivesse na base desses Ensinamentos esotéricos, as distorções caraterísticas da mentalidade americana  comum estavam impregnadas nestes Ensinamentos numa extensão significativa.
No momento de transmitir os Ensinamentos, deliberadamente os camuflámos numa apresentação complexa para impedir que a Verdade chegasse a pessoas impreparadas. Mas, nas novas doutrinas de influência americana, a Verdade já estava distorcida por falsidades, facto totalmente alheio à nossa vontade.
Quando, por fim, as doutrinas vindas da América chegaram à Rússia, a consequência positiva que tiveram foi levar as pessoas a ler os trabalhos de Blavatski, de cuja autenticidade somos nós os responsáveis, porque participámos na sua criação.
No entanto, as mentes dos nossos discípulos mais sinceros estavam confusas com as contradições entre essas novas doutrinas e aquelas que tínhamos originalmente dado. 

Como essas doutrinas estavam numa linguagem mais clara e simples, os nossos discípulos e seguidores preferiram-nas.

Mas chegou o momento em que se tornou absolutamente necessário esclarecer a contradição principal. E esta refere-se ao assunto da queda dos anjos e à questão da queda de Lúcifer.
No ano passado, tentámos dar uma explicação mais simples da queda dos anjos e do homem através de nossa mensageira Tatyana, explicando e esclarecendo a descrição que tinha sido anteriormente apresentada em “A Doutrina Secreta” de Helena Blavatsky.
E agora volto a este assunto, pois os nossos melhores discípulos estão a dar-lhe a maior atenção. É precisamente por isso que insistimos no estudo mais atento da “A Doutrina Secreta” de Blavatsky.
Está na hora de abandonarem qualquer manifestação de conflito na vossa consciência, nomeadamente a luta contra os anjos caídos.
Na verdade, dois pontos de vista, duas abordagens diferentes da história da humanidade e da concepção da evolução do Universo chocam-se nesta questão. De um lado temos a abordagem típica da filosofia oriental que baseou as suas reflexões nos sistemas religiosos da Índia e do Tibete; do outro, encontra-se a abordagem inerente à mentalidade ocidental assente na ideologia própria do pensamento cristão e nas novas doutrinas de influência americana acima mencionadas.
Estando geograficamente situada entre o Oriente e o Ocidente, a Rússia tem o potencial para absorver e integrar os dois sistemas filosóficos. É por isso que viemos mais uma vez através de um mensageiro russo para orientar o vosso pensamento. Os temas da queda dos anjos e da rebelião de Lúcifer têm a melhor explicação nas obras que escrevemos durante a nossa encarnação.
Consequentemente, chegou o momento de reavaliar o conhecimento dado no passado e de levar-vos a elevar o vosso conceito de Verdade.
Sempre que desejarem lutar contra os anjos caídos, não se esqueçam que cada um de vocês possui um destes “anjos caídos” no vosso interior, o chamado 5º princípio ou “Cristo pessoal”.
Vocês não podem lutar contra uma parte de si mesmos. A vossa tarefa é ajudar este anjo caído a regressar à sua casa Divina. Mas os vossos quatro corpos inferiores, sobrecarregados pelo karma acumulado ao longo de inúmeras encarnações na Terra, têm vos impedido de o fazer.
É por isso que todos os esforços devem ser direcionados para superar a parte ilusória de vós mesmos, o vosso ego e o karma acumulado e para elevar a vossa consciência para o nível Crístico, para o nível do vosso “Anjo-da-Guarda”. Esse é o próximo estágio de evolução que irá ter lugar, independentemente de quão forte seja a vossa resistência e apego a sistemas, que vos tendo sido  oferecidos amavelmente, sempre vos orientaram para o caminho da luta e do conflito. 
Releiam os ensinamentos de Cristo e de Buda. Será que eles vos sugeriram que lutassem contra os “anjos caídos”?
Despendemos muito esforço e energia para superar a resistência da consciência externa de Tatyana, para superar o respeito pelos mensageiros anteriores e para superar quaisquer ideias sobre “anjos caídos” divulgadas através dos mensageiros da América. 
Por estas razões, falo-vos através desta Mensageira enquanto for possível fazê-lo. E confirmo-vos que os tempos mudaram e é necessário que se elevem a um novo nível de compreensão da Verdade Divina. 
Vocês podem fazer a vossa escolha. Podem refletir. Mas não se esqueçam que existem prazos cósmicos a cumprir. E aqueles que não os conseguirem cumprir, comerão a poeira do caminho. 

EU SOU El Morya Khan.

Mensagem da webpage: www.sirius-eng.net
Tradução de: José Caldas in Palavras de Sabedoria, Tomo I, pág.91, Publicações Maitreya
Revisão de: Anandi Dhuni

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