O
Grande Diretor Divino, 13 de Abril de 2005
EU SOU o Grande Diretor Divino e vim
através desta Mensageira.
Pode parecer-vos estranho que tantos
Seres Ascensos tenham vindo dar os seus Ensinamentos durante um período de tempo
tão curto. Asseguro-vos que não há nada de especial nisso. Os Mestres Ascensos
desejam comunicar com a humanidade e aproveitam todas as oportunidades
possíveis. E vamos continuar a fazê-lo, enquanto se mantiver a situação no vosso mundo, relativamente à transmissão destes Ensinamentos.
Digo-vos que, cada transmissão de
Ensinamento é cuidadosamente planeada por nós, e procuramos verificar sempre cada Ensinamento para que corresponda às necessidades do momento na Terra. E também
temos em conta o âmbito de conhecimentos do nosso mensageiro e os seus limites naturais como canal receptor.
Assim sendo, por exemplo, não podemos
transmitir informações que a consciência externa do mensageiro não aceite devido
às limitações que lhe sejam inerentes.
No entanto, asseguro-vos que transmitimos
todas as informações possíveis através do nosso canal físico.
Agora, gostaria de continuar com a
transmissão de alguma informação nova.
Imaginem um recipiente cheio até à borda. Se estiver cheio, não podemos colocar nada mais.
Portanto, uma das tarefas, nossa e
vossa, e um dos propósitos destes Ensinamentos é tentar libertar algum espaço dos
vossos recipientes para poderem aceitar informação nova.
O vosso cérebro físico, ao contrário da
vossa mente Divina, é muito limitado. E se o vosso cérebro físico contiver informação
sobre um determinado assunto, vocês não conseguem assimilar informação sobre
esse assunto que não seja inteiramente condizente.
Eis a complexidade de trabalhar com a
consciência humana.
Se tiverem recebido informações de uma
fonte que considerem ter autoridade, e, depois, receberem informações de uma
outra fonte nova para vós, basta que o seu conteúdo seja um pouco diferente,
para que rejeitem essa informação, na maioria dos casos.
E não há nada de errado nisso. Se se
limitassem a aceitar, de forma acrítica, todas as informações de qualquer fonte
externa, vocês simplesmente seriam incapazes de funcionar de modo adequado,
porque teriam que manter na vossa consciência informações contraditórias e mutuamente exclusivas.
Assim, em determinadas fases da evolução
da humanidade, certas verdades prevalecem, e depois, gradualmente, são
substituídas por outras. Deste modo, a evolução da consciência humana ocorre gradualmente,
não tendo de ser usada a forma violenta.
A maior dificuldade que enfrentamos,
quando lidamos com a consciência humana, são precisamente as suas limitações, a
tendência para aceitar, como dogma, as informações anteriormente recebidas de
uma fonte autorizada.
De cada vez que trazemos novas informações,
fazêmo-lo com muita delicadeza, tentando não causar rejeição nem contradição na
vossa consciência que possam gerar reações intempestivas e derrame de emoções
negativas no espaço envolvente.
Sugiro, por exemplo, que olhem para a
questão da “queda dos anjos” de um ponto de vista ligeiramente diferente. Provavelmente, lembram-se do modo como essa questão foi abordada nos livros transmitidos através
de mensageiros anteriores. Eu próprio avancei algumas dessas ideias sobre a
“queda dos anjos”, que foram incluídas no Ensinamento generalizado no Ocidente.
É difícil explicar por que é as
pessoas levaram este Ensinamento tão a peito. Talvez a ideia de uma rebelião
contra Deus e as Suas Leis seja muito próxima da consciência humana. E é muito
tentador atribuir as suas próprias imperfeições às Energias Superiores. Não
será essa a razão pela qual a ideia da rebelião dos anjos tornou-se tão
amplamente difundida no mundo ocidental? Não será do agrado do ser humano atual,
justificar-se e ao seu comportamento, referindo que até os anjos no Céu revoltam-se?
Até agora, nos Ensinamentos, tentámos contornar este assunto. Se nos referíamos a ele, apenas falávamos, de modo genérico, na
luta entre os dois princípios: a força que procura multiplicar a ilusão e a
força que procura retornar ao mundo não-manifestado.
E devo dizer-vos que, a lenda dos
anjos caídos, tal como apresentada em muitos ensinamentos difundidos no
Ocidente, apenas reflete a Lei Cósmica
relacionada com o pedido recorrente aos Seres de Luz mais desenvolvidos para assumirem
corpos humanos numa determinada fase da Evolução Cósmica. As formas de
vida mais evoluídas, após terem-se libertado da sua forma física em ciclos
cósmicos anteriores, numa certa etapa, têm de retornar ao plano físico em
corpos humanos de seres que ainda estão em estádios evolutivos inferiores, a
fim de dotá-los de uma centelha da Divindade, a Mente Divina e a Compreensão Divina.
O mundo físico manifestado não pode
ser deixado por sua conta, não pode existir autonomamente do resto da Criação.
Devido à forte presença das forças do caos que nele fazem sentir-se, requer
cuidados constantes e tutela por parte dos Mundos manifestados Superiores deste
Universo.
O processo de descida dos “anjos” em
corpos humanos é uma etapa necessária da evolução. Esse processo pode ser
comparado, em pastelaria, com o trabalhar da massa que não ficou na
consistência certa. Adicionam-se ovos ou manteiga para melhorar a sua
qualidade. Exatamente o mesmo processo é utilizado, quando se incorporam, no
veículo físico humano, partículas dos seres que encontram-se em níveis
evolutivos superiores.
Este processo, de tornar o ser humano
mais Divino, mais próximo da sua natureza Divina primordial, vai avançando
continuamente.
Durante o curso destes Ensinamentos, tem
sido dito, repetidamente, que qualquer pessoa que tenha preparado o seu templo
físico, recebe nele Luz adicional, através da presença dos Seres de Luz que
passam a poder manifestar-se nessa pessoa.
Aspiramos a habitar as pessoas da
Terra e aspiramos a aproveitar todas as oportunidades para estar mais presentes.
E, isto, não implica a violação da lei
do livre-arbítrio, porque uma pessoa que tenha alcançado o estádio de
cooperação connosco, de bom grado, abre o seu templo à nossa presença. E, de
facto, assim acontece, vocês transformam-se nos nossos pés e mãos.
Similarmente, há milhões de anos
atrás, os anjos, ou os Supremos Seres de Luz, desceram em corpos humanos,
dotando-os de razão e animando o seu Eu Superior ou Cristo Pessoal (corpo
Búdico).
Eu não quero insistir mais sobre esses
assuntos hoje, porque pressinto um reação emocional forte, da parte de muitos
leitores. Já disse o suficiente para despertar a vossa consciência e para dar-lhe
um novo impulso para compreenderem a Verdade Divina.
Não pensem que irão perceber, de imediato,
toda a Verdade Divina. Um certo número de anos passarão e, a Verdade que hoje é
assimilada pela humanidade com tanta dificuldade, será substituída por outra
verdade, que levará a mente humana a aproximar-se mais da Verdade Divina.
E este processo, de compreensão da
Verdade Divina, irá avançando continuamente.
Vocês, apenas, precisarão de ter um
desejo constante e a aspiração de conhecer a Verdade Divina e de libertarem-se
de quaisquer dogmas aos quais a consciência humana se apega tão facilmente. Às
vezes, este processo traz grande dor e oposição por parte do ego.
Reflitam sobre o seguinte: pensarem
que conhecem a totalidade da verdade Divina, não será de facto uma manifestação
do ego? Como pode uma consciência limitada conter a Verdade Divina que é ilimitada?
Hoje, dei-vos muita informação nova e procurei
fazê-lo o mais suavemente possível, para não causar demasiada agitação mental e
emocional na vossa aura.
EU SOU o Grande Diretor Divino e
estive hoje convosco.
Mensagem da webpage: www.sirius-eng.net
Tradução de: José Caldas in Palavras de
Sabedoria, Tomo I, pág.187, Publicações Maitreya
Revisão de: Anandi Dhuni
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