quinta-feira, 13 de abril de 2017

O processo de compreensão da Verdade Divina não tem fim

O Grande Diretor Divino, 13 de Abril de 2005

EU SOU o Grande Diretor Divino e vim através desta Mensageira.
Pode parecer-vos estranho que tantos Seres Ascensos tenham vindo dar os seus Ensinamentos durante um período de tempo tão curto. Asseguro-vos que não há nada de especial nisso. Os Mestres Ascensos desejam comunicar com a humanidade e aproveitam todas as oportunidades possíveis. E vamos continuar a fazê-lo, enquanto se mantiver a situação no vosso mundo, relativamente à transmissão destes Ensinamentos.
Digo-vos que, cada transmissão de Ensinamento é cuidadosamente planeada por nós, e procuramos verificar sempre cada Ensinamento para que corresponda às necessidades do momento na Terra. E também temos em conta o âmbito de conhecimentos do nosso mensageiro e os seus limites naturais como canal receptor.
Assim sendo, por exemplo, não podemos transmitir informações que a consciência externa do mensageiro não aceite devido às limitações que lhe sejam inerentes.
No entanto, asseguro-vos que transmitimos todas as informações possíveis através do nosso canal físico.
Agora, gostaria de continuar com a transmissão de alguma informação nova.
Imaginem um recipiente cheio até à borda. Se estiver cheio, não podemos colocar nada mais.
Portanto, uma das tarefas, nossa e vossa, e um dos propósitos destes Ensinamentos é tentar libertar algum espaço dos vossos recipientes para poderem aceitar informação nova.
O vosso cérebro físico, ao contrário da vossa mente Divina, é muito limitado. E se o vosso cérebro físico contiver informação sobre um determinado assunto, vocês não conseguem assimilar informação sobre esse assunto que não seja inteiramente condizente.
Eis a complexidade de trabalhar com a consciência humana.
Se tiverem recebido informações de uma fonte que considerem ter autoridade, e, depois, receberem informações de uma outra fonte nova para vós, basta que o seu conteúdo seja um pouco diferente, para que rejeitem essa informação, na maioria dos casos.
E não há nada de errado nisso. Se se limitassem a aceitar, de forma acrítica, todas as informações de qualquer fonte externa, vocês simplesmente seriam incapazes de funcionar de modo adequado, porque teriam que manter na vossa consciência informações contraditórias e mutuamente exclusivas.
Assim, em determinadas fases da evolução da humanidade, certas verdades prevalecem, e depois, gradualmente, são substituídas por outras. Deste modo, a evolução da consciência humana ocorre gradualmente, não tendo de ser usada a forma violenta.
A maior dificuldade que enfrentamos, quando lidamos com a consciência humana, são precisamente as suas limitações, a tendência para aceitar, como dogma, as informações anteriormente recebidas de uma fonte autorizada.
De cada vez que trazemos novas informações, fazêmo-lo com muita delicadeza, tentando não causar rejeição nem contradição na vossa consciência que possam gerar reações intempestivas e derrame de emoções negativas no espaço envolvente.
Sugiro, por exemplo, que olhem para a questão da “queda dos anjos” de um ponto de vista ligeiramente diferente. Provavelmente, lembram-se do modo como essa questão foi abordada nos livros transmitidos através de mensageiros anteriores. Eu próprio avancei algumas dessas ideias sobre a “queda dos anjos”, que foram incluídas no Ensinamento generalizado no Ocidente.
É difícil explicar por que é as pessoas levaram este Ensinamento tão a peito. Talvez a ideia de uma rebelião contra Deus e as Suas Leis seja muito próxima da consciência humana. E é muito tentador atribuir as suas próprias imperfeições às Energias Superiores. Não será essa a razão pela qual a ideia da rebelião dos anjos tornou-se tão amplamente difundida no mundo ocidental? Não será do agrado do ser humano atual, justificar-se e ao seu comportamento, referindo que até os anjos no Céu revoltam-se?
Até agora, nos Ensinamentos, tentámos contornar este assunto. Se nos referíamos a ele, apenas falávamos, de modo genérico, na luta entre os dois princípios: a força que procura multiplicar a ilusão e a força que procura retornar ao mundo não-manifestado.
E devo dizer-vos que, a lenda dos anjos caídos, tal como apresentada em muitos ensinamentos difundidos no Ocidente, apenas reflete a Lei Cósmica relacionada com o pedido recorrente aos Seres de Luz mais desenvolvidos para assumirem corpos humanos numa determinada fase da Evolução Cósmica. As formas de vida mais evoluídas, após terem-se libertado da sua forma física em ciclos cósmicos anteriores, numa certa etapa, têm de retornar ao plano físico em corpos humanos de seres que ainda estão em estádios evolutivos inferiores, a fim de dotá-los de uma centelha da Divindade, a Mente Divina e a Compreensão Divina.
O mundo físico manifestado não pode ser deixado por sua conta, não pode existir autonomamente do resto da Criação. Devido à forte presença das forças do caos que nele fazem sentir-se, requer cuidados constantes e tutela por parte dos Mundos manifestados Superiores deste Universo.
O processo de descida dos “anjos” em corpos humanos é uma etapa necessária da evolução. Esse processo pode ser comparado, em pastelaria, com o trabalhar da massa que não ficou na consistência certa. Adicionam-se ovos ou manteiga para melhorar a sua qualidade. Exatamente o mesmo processo é utilizado, quando se incorporam, no veículo físico humano, partículas dos seres que encontram-se em níveis evolutivos superiores.
Este processo, de tornar o ser humano mais Divino, mais próximo da sua natureza Divina primordial, vai avançando continuamente.
Durante o curso destes Ensinamentos, tem sido dito, repetidamente, que qualquer pessoa que tenha preparado o seu templo físico, recebe nele Luz adicional, através da presença dos Seres de Luz que passam a poder manifestar-se nessa pessoa.
Aspiramos a habitar as pessoas da Terra e aspiramos a aproveitar todas as oportunidades para estar mais presentes.
E, isto, não implica a violação da lei do livre-arbítrio, porque uma pessoa que tenha alcançado o estádio de cooperação connosco, de bom grado, abre o seu templo à nossa presença. E, de facto, assim acontece, vocês transformam-se nos nossos pés e mãos.
Similarmente, há milhões de anos atrás, os anjos, ou os Supremos Seres de Luz, desceram em corpos humanos, dotando-os de razão e animando o seu Eu Superior ou Cristo Pessoal (corpo Búdico).
Eu não quero insistir mais sobre esses assuntos hoje, porque pressinto um reação emocional forte, da parte de muitos leitores. Já disse o suficiente para despertar a vossa consciência e para dar-lhe um novo impulso para compreenderem a Verdade Divina.
Não pensem que irão perceber, de imediato, toda a Verdade Divina. Um certo número de anos passarão e, a Verdade que hoje é assimilada pela humanidade com tanta dificuldade, será substituída por outra verdade, que levará a mente humana a aproximar-se mais da Verdade Divina.
E este processo, de compreensão da Verdade Divina, irá avançando continuamente.
Vocês, apenas, precisarão de ter um desejo constante e a aspiração de conhecer a Verdade Divina e de libertarem-se de quaisquer dogmas aos quais a consciência humana se apega tão facilmente. Às vezes, este processo traz grande dor e oposição por parte do ego.
Reflitam sobre o seguinte: pensarem que conhecem a totalidade da verdade Divina, não será de facto uma manifestação do ego? Como pode uma consciência limitada conter a Verdade Divina que é ilimitada?
Hoje, dei-vos muita informação nova e procurei fazê-lo o mais suavemente possível, para não causar demasiada agitação mental e emocional na vossa aura.
EU SOU o Grande Diretor Divino e estive hoje convosco.

Mensagem da webpage: www.sirius-eng.net
Tradução de: José Caldas in Palavras de Sabedoria, Tomo I, pág.187, Publicações Maitreya
Revisão de: Anandi Dhuni

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